Day 97: comment
by Cláudio Vilarinho
Hoje foi dia de trabalho. Continuamos a trabalhar sobre as plantas. Está quase…
Transcrito da revista de arquitectura e arte arqa, deixamos um breve relato crítico do arquiteto Luís Santiago Baptista, no âmbito do evento GERAÇÃO Z EXTRA #1, cujo atelier foi convidado a conferenciar (Tektónica, Lisboa, 4 de maio de 2011).
(…) O arquitecto nortenho fez uma apresentação de uma série de projectos de concursos para escolas, não vencedores mas na sua maioria premiados, e do seu vencedor projecto expositivo para a Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010. Defendendo uma abordagem depurada e abstracta da arquitectura, Vilarinho explicou algumas das intenções programáticas e funcionais de um conjunto congruente mais diversificado de propostas de equipamentos de ensino. Aparte da aparente unidade da linguagem, claramente assumida pelo arquitecto, estes projectos caracterizam-se por uma cuidada atenção específica às formas de implantação territorial, aos modos de organização do programa e à configuração dos ambientes espaciais. Curiosamente, estes princípios encontrariam uma concretização convincente, obviamente a uma outra escala e noutro âmbito, na exposição dos concursos promovidos pela Trienal de Arquitectura, montada no imponente edifício da Fundação EDP. Movendo-se de forma expedita entre a arquitectura e o design, a exposição desenhada por Vilarinho foi muito bem sucedida na sua potenciação criativa das qualidades espaciais da pré-existência, conjugada com uma resposta serial e corporalmente atenta na configuração dos suportes expositivos. Partindo de uma abordagem mais tradicional à profissão, Cláudio Vilarinho expande os horizontes disciplinares, através de uma focalização na especificidade da experiência física e sensorial do espaço arquitectónico. (…)